LER/DORT como doença ocupacional: saiba reconhecer, prevenir e proteger seus direitos

LER/DORT como doença ocupacional refere-se a lesões causadas por movimentos repetitivos ou posturas inadequadas no trabalho, reconhecidas pela lei, com sintomas como dor, formigamento e perda de força, exigindo prevenção com pausas, ergonomia e diagnóstico precoce para garantir tratamento eficaz e direitos trabalhistas.

LER/DORT como doença ocupacional já cruzou o seu caminho sem você perceber? É mais comum do que muita gente imagina: aquela dor persistente no punho ou no ombro pode esconder uma história que merece atenção. Mas será LER/DORT mesmo, ou só cansaço? Muito mais do que um incômodo passageiro, entender de onde surgem esses sintomas é essencial para buscar soluções antes que o problema cresça.

Como LER/DORT se manifesta no ambiente de trabalho

As manifestações de LER/DORT no ambiente de trabalho costumam começar de maneira sutil, mas podem avançar rapidamente sem os devidos cuidados. Os sintomas initiais geralmente incluem dores, formigamentos e sensação de peso nos punhos, mãos, antebraços, ombros ou pescoço. Com o tempo, essas queixas evoluem para rigidez, perda de força muscular e até redução de movimentação, dificultando tarefas simples no dia a dia profissional.

Atividades repetitivas como digitação, uso constante do mouse, movimentos manuais contínuos em linhas de montagem ou produção, e posturas inadequadas são os principais gatilhos para o surgimento de LER/DORT. O colaborador pode perceber aumento das dores no final do expediente ou após períodos prolongados de atividade.

Principais manifestações percebidas no trabalho

Além da dor constante, podem surgir inchaços, sensação de queimação, dormência e dificuldades para agarrar ou levantar objetos. Os sintomas tendem a piorar quando não há pausas ou ergonomia adequada. Reconhecer esses sinais no início pode evitar complicações como afastamentos e tratamentos mais prolongados.

Principais fatores de risco para desenvolver LER/DORT

Diversos fatores presentes no cotidiano profissional podem aumentar as chances de desenvolver LER/DORT. Movimentos repetitivos por longos períodos, como digitar, montar peças ou embalar produtos, são um dos principais riscos. A postura inadequada ao sentar, digitar ou manusear equipamentos também contribui para o surgimento das lesões.

Ambiente e condições de trabalho

Ambientes com mobiliário inadequado, iluminação deficiente e falta de pausas aumentam o risco. Trabalhar sob pressão, excesso de tarefas e prazos curtos pode levar ao esforço físico e mental excessivo, agravando ainda mais o quadro.

Atividades que exigem força excessiva durante a execução dos movimentos ou trabalhos em locais com temperaturas baixas também são fatores a considerar. Tudo isso faz com que músculos, tendões e nervos fiquem mais vulneráveis às lesões.

Sinais de alerta: quando procurar um especialista

Quando aparecem dores persistentes em punhos, mãos, braços ou ombros, atenção: esses sintomas não devem ser ignorados. Sinais como formigamento, dormência, inchaço ou perda de força nas áreas afetadas podem indicar LER/DORT e exigem avaliação médica. A dificuldade para segurar objetos, mover as articulações normalmente ou realizar tarefas simples deve servir de alerta.

Observando o agravamento dos sintomas

Preste atenção se as queixas aumentam no final do expediente ou não melhoram mesmo após períodos de descanso. O aumento da dor à noite ou após esforços é mais um indício relevante. Casos em que há limitação do movimento ou sensação de fraqueza devem ser levados a um especialista para evitar complicações e buscar o tratamento adequado o quanto antes.

Direitos trabalhistas de quem desenvolve LER/DORT

Trabalhadores diagnosticados com LER/DORT possuem direitos garantidos pela legislação. Entre eles, destaca-se o acesso ao auxílio-doença em situações de afastamento comprovado e, quando necessário, estabilidade no emprego após o retorno ao trabalho. O laudo médico detalhado é essencial para dar entrada no INSS e buscar benefícios previdenciários específicos para doenças ocupacionais.

Condições para estabilidade e readaptação

Caso a LER/DORT comprometa a função original, o empregado pode requerer readaptação em outro cargo compatível. Durante o tratamento, o trabalhador também tem direito à manutenção de salário e acompanhamento pelo setor de saúde ocupacional da empresa. É importante ficar atento ao prazo para comunicar a doença e buscar orientação jurídica, se necessário, para garantir todos os benefícios previstos em lei.

Estratégias práticas de prevenção no dia a dia

Algumas medidas simples podem reduzir muito o risco de LER/DORT no trabalho. Pausas regulares durante a jornada, para alongar braços e mãos ou caminhar brevemente, ajudam a relaxar músculos e articulações. Ajustar a altura da cadeira, da mesa e do monitor mantém a postura adequada e evita sobrecargas desnecessárias.

Dicas ergonômicas e de organização

Mantenha os objetos de uso frequente próximos e ao alcance para evitar movimentos repetitivos e esforço extra. Utilize apoios de punho ou mousepads ergonômicos e aproveite orientações de ginástica laboral oferecidas por empresas ou profissionais de saúde. Prestar atenção à iluminação também faz diferença e reduz a tensão durante as atividades.

A importância do diagnóstico precoce para o tratamento

Reconhecer rapidamente os primeiros sinais de LER/DORT faz toda a diferença para a recuperação. O diagnóstico precoce permite iniciar o tratamento antes que as lesões avancem e causem limitações graves. Com isso, o trabalhador consegue evitar afastamentos prolongados e minimizar os impactos na produtividade e na qualidade de vida.

Benefícios do tratamento iniciado cedo

Quando as intervenções são realizadas logo nos primeiros sintomas, é mais fácil controlar a dor, recuperar as funções dos membros e promover ajustes na rotina de trabalho. O acompanhamento com profissionais de saúde pode indicar exercícios específicos, Terapia Ocupacional ou fisioterapia, aumentando as chances de uma recuperação completa sem sequelas permanentes.

LER/DORT como doença ocupacional: cuide-se e busque apoio

Entender como LER/DORT pode surgir no ambiente de trabalho é o primeiro passo para proteger sua saúde. Reconhecer sintomas, respeitar limites e adotar estratégias de prevenção faz diferença no seu dia a dia.

Se os sinais surgirem, procure orientação médica o quanto antes. Isso garante acesso ao tratamento ideal e aos seus direitos trabalhistas. Cuidar de si mesmo é essencial para evitar complicações e garantir qualidade de vida dentro e fora do trabalho.

FAQ – Perguntas frequentes sobre LER/DORT como doença ocupacional

O que é LER/DORT e por que é considerada uma doença ocupacional?

LER/DORT são lesões causadas por esforços repetitivos ou sobrecarga, comuns em ambientes de trabalho, sendo reconhecidas como doença ocupacional devido à sua relação direta com as atividades profissionais.

Quais sintomas indicam que posso estar desenvolvendo LER/DORT?

Dores, formigamentos, dormência, inchaço e perda de força em membros superiores são sinais de alerta que merecem atenção e avaliação médica.

Como posso prevenir LER/DORT no dia a dia do trabalho?

Pratique pausas regulares, ajuste a postura e utilize mobiliário ergonômico para diminuir o risco. Alongamentos e mudanças de rotina também ajudam na prevenção.

Quais são meus direitos caso seja diagnosticado com LER/DORT?

Você tem direito a auxílio-doença, estabilidade no emprego após afastamento, readaptação de função e acompanhamento pelo setor de saúde da empresa.

Quando devo procurar um especialista em caso de sintomas de LER/DORT?

Procure um especialista ao notar dores persistentes, fraqueza, dormência ou dificuldade para realizar tarefas simples. O diagnóstico precoce é fundamental.

O diagnóstico precoce faz diferença no tratamento de LER/DORT?

Sim, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhores são as chances de recuperação e de evitar complicações mais graves ou permanentes.

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