Motoboy e Periculosidade em 2025: O Que Muda na Lei?
Motoboy tem direito ao adicional de periculosidade em 2025, que corresponde a 30% do salário e é garantido para quem atua sob riscos comprovados no trânsito e na violência urbana, conforme alterações recentes na legislação trabalhista.
Motoboy tem direito a periculosidade 2025: você sabe o que mudou? Com as novas regras, muita coisa se transformou para os profissionais que enfrentam riscos diariamente nas ruas. Quer entender o que isso significa para você ou para alguém que conhece? Vamos conversar sobre isso aqui.
Entendendo a periculosidade para motoboys
O adicional de periculosidade é um benefício previsto para trabalhadores que exercem atividades perigosas, como os motoboys, que enfrentam riscos constantes no trânsito e no manuseio de cargas. Entender o que configura periculosidade é fundamental para garantir esse direito. Segundo a legislação trabalhista, periculosidade envolve exposição a situações que oferecem riscos iminentes à integridade física do trabalhador.
No caso dos motoboys, o contato frequente com o tráfego intenso, alta velocidade e condições adversas, como mau tempo ou vias inseguras, são fatores que caracterizam esse risco. Além do trânsito, a necessidade de transportar cargas ou documentos importantes também pode envolver riscos adicionais.
Legislação aplicável ao motoboy
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a Norma Regulamentadora NR-16 estabelecem quais atividades são consideradas perigosas e quando o adicional de periculosidade deve ser pago. Para os motoboys, essa legislação vem sendo atualizada para melhor refletir a realidade da profissão e os riscos que enfrentam diariamente.
Importância do reconhecimento
O reconhecimento da periculosidade não é apenas formal, mas reflete no valor do salário através do adicional, que corresponde a 30% sobre o salário-base. Esse pagamento é um direito que protege o trabalhador diante dos perigos e reconhece o desgaste e a responsabilidade envolvidos na profissão.
Além disso, é essencial que empregadores adotem medidas de segurança, promovendo treinamentos e fornecendo equipamentos adequados, como capacetes e roupas refletivas, para minimizar riscos e preservar a saúde do motoboy.
Principais mudanças na lei em 2025

Em 2025, a legislação referente ao adicional de periculosidade para motoboys passou por mudanças significativas que impactam diretamente seus direitos trabalhistas. Uma das principais alterações foi a ampliação do reconhecimento das atividades perigosas específicas da categoria, considerando novos riscos presentes na rotina destes profissionais.
O texto atualizado da lei inclui, por exemplo, a exposição a situações de violência urbana e o uso de motocicletas em ambientes com maior tráfego e condições adversas de segurança. Além disso, as novas regras estabeleceram critérios mais claros para a concessão do adicional de periculosidade, facilitando o acesso ao benefício.
Redefinição dos critérios para periculosidade
A legislação de 2025 também traz um detalhamento maior sobre quais situações configuram risco grave e comprovado, exigindo avaliações técnicas mais rígidas nas empresas. Isso garante que motoboys realmente expostos a perigos tenham o direito confirmado, coibindo concessões indevidas.
Obrigações para empregadores
Outra mudança importante foi a inclusão de obrigações explícitas para os empregadores, que devem fornecer equipamentos de proteção individual adequados, além de treinamentos e orientações para minimizar riscos. Essas medidas passam a ser condições para a manutenção do adicional.
Essas alterações fortalecem a proteção legal dos motoboys, alinhando a legislação à realidade atual da profissão e valorizando a segurança no trabalho.
Quem tem direito ao adicional de periculosidade
O adicional de periculosidade é um direito garantido pela CLT a trabalhadores que exercem atividades com risco acentuado à integridade física. Para motoboys, é preciso que sua função seja reconhecida como perigosa, o que depende da exposição constante a fatores de risco.
São elegíveis ao adicional motoboys que atuam em ambientes com trânsito intenso, em vias perigosas ou que manuseiam cargas e documentos que possam aumentar o risco de acidentes. A legislação exige comprovação da periculosidade por meio de laudos técnicos e avaliações de segurança.
Critérios para reconhecimento
O direito ao adicional depende da existência de exposição permanente a riscos graves, como acidentes de trânsito, violência urbana e condições de trabalho que aumentem a possibilidade de ferimentos. A caracterização deve ser feita por meio de perícia técnica, que avalia o grau de risco da atividade.
Formalização do direito
Depois de reconhecida a periculosidade, o adicional deve ser pago mensalmente, correspondendo a 30% do salário-base do trabalhador. Esse pagamento visa compensar os riscos que o motoboy enfrenta diariamente.
É importante que o trabalhador esteja atento aos seus direitos e busque orientação jurídica quando houver dúvidas ou impedimentos, garantindo a correção no cumprimento das normas trabalhistas.
Impactos das mudanças na rotina do motoboy

As mudanças na lei sobre o adicional de periculosidade impactam diretamente a rotina dos motoboys, pois trazem mais segurança jurídica e direitos concretos para esses trabalhadores. Isso exige que eles estejam atentos às condições de trabalho e às práticas adotadas pelas empresas.
Alterações na rotina operacional
Com o reconhecimento ampliado da periculosidade, motoboys precisam seguir normas de segurança mais rigorosas. O uso de equipamentos adequados, como capacetes reforçados e roupas refletivas, passa a ser obrigatório, alterando a forma como se preparam para as entregas diárias.
Mais treinamentos e cuidados
As empresas também devem investir em treinamentos que enfoquem a segurança no trânsito e a prevenção de acidentes. Para o motoboy, isso significa dedicar tempo para capacitações e mudanças na postura no trabalho.
Impacto financeiro
O adicional de periculosidade representa aumento no custo para as empresas, que, por sua vez, podem ajustar políticas internas para garantir o cumprimento da legislação. Para o motoboy, o benefício é um salário mais justo, que reconhece o risco da profissão.
Essas modificações refletem uma valorização da segurança e da saúde do trabalhador, incentivando práticas mais cuidadosas e responsáveis no dia a dia do motoboy.
Como a legislação protege os direitos CLT dos motoboys
A legislação trabalhista brasileira contempla diversas normas que protegem os direitos dos motoboys sob o regime CLT. Essas medidas buscam assegurar segurança, benefícios e condições adequadas de trabalho, especialmente diante dos riscos inerentes à atividade.
Garantia do adicional de periculosidade
Um dos principais direitos protegidos é o adicional de periculosidade, que assegura um acréscimo de 30% no salário-base para aqueles que exercem atividades perigosas. A lei determina critérios rigorosos para a sua aplicação, protegendo o trabalhador que enfrenta riscos diários no trânsito.
Regulamentação do contrato de trabalho
A CLT também exige que a relação de trabalho seja formalizada, com carteira assinada, garantindo acesso a direitos como férias, 13º salário, FGTS e INSS. Isso oferece uma rede de proteção social e benefícios previdenciários importantes.
Normas sobre segurança e saúde
Além disso, normas específicas como a NR-16 definem as condições para exposição a agentes perigosos, exigindo das empresas a adoção de medidas para minimizar riscos, fornecer EPIs e treinar os motoboys para sua segurança.
Essas legislações combinadas promovem um ambiente de trabalho mais justo e seguro, com direitos claros e mecanismos para defesa em casos de descumprimento, fortalecendo a posição do motoboy enquanto profissional.
Desafios na aplicação do adicional de periculosidade

A aplicação do adicional de periculosidade para motoboys enfrenta diversos desafios práticos e legais. Um dos principais é a comprovação da exposição efetiva aos riscos que justifiquem o pagamento do benefício. Muitas vezes, empresas e empregados discordam sobre a caracterização do trabalho perigoso.
Problemas na fiscalização
A fiscalização por parte dos órgãos competentes pode ser limitada, o que dificulta identificar irregularidades na concessão do adicional. Isso pode levar ao não pagamento ou a atrasos, prejudicando o trabalhador.
Falta de informação e orientação
Muitos motoboys desconhecem seus direitos ou não sabem como formalizar a reivindicação do adicional, o que dificulta a sua garantia na prática. Além disso, empregadores podem resistir à implementação integral das mudanças na lei, gerando conflitos trabalhistas.
Critérios técnicos e divergências
O laudo técnico é fundamental para comprovar o direito, mas sua elaboração pode variar, gerando divergências entre peritos e partes envolvidas. Isso pode atrasar processos e trazer insegurança jurídica.
Esses desafios mostram a importância de um diálogo entre sindicatos, empresas e órgãos reguladores para garantir que o adicional de periculosidade seja corretamente aplicado e os direitos dos motoboys respeitados.
Orientações para motoboys reivindicarem seus direitos
Para motoboys reivindicarem seus direitos relacionados ao adicional de periculosidade, é fundamental que estejam bem informados sobre a legislação vigente e suas especificidades. Conhecer a legislação e os direitos garantidos pela CLT é o primeiro passo para uma reivindicação eficaz.
Documentação necessária
É importante reunir documentos como carteira de trabalho assinada, contracheques e, se possível, laudos técnicos que comprovem a exposição a riscos. Esses documentos são essenciais para fundamentar a solicitação do adicional junto ao empregador ou em processos judiciais.
Busca por orientação jurídica
Procurar o auxílio de sindicatos, advogados trabalhistas ou órgãos de defesa do trabalhador pode facilitar o processo, garantindo que o motoboy conheça seus direitos e os instrumentos legais disponíveis.
Comunicação formal com o empregador
Recomenda-se formalizar o pedido por escrito, detalhando a solicitação do adicional de periculosidade, o que pode ser feito por meio de carta ou e-mail. Manter registros dessa comunicação é fundamental para evidenciar a reivindicação.
A persistência e o conhecimento são aliados valiosos dos motoboys na busca pelo reconhecimento de seus direitos, especialmente diante das mudanças na legislação que reforçam a proteção desses profissionais.
Considerações finais sobre o adicional de periculosidade para motoboys em 2025
Entender as mudanças na lei e os direitos dos motoboys é fundamental para garantir segurança e justiça no trabalho. O adicional de periculosidade reconhece os riscos enfrentados diariamente e valoriza o profissional.
É importante que os motoboys estejam informados e busquem orientação para exercer seus direitos com segurança. Empresas também devem cumprir a legislação para promover um ambiente de trabalho mais seguro.
Assim, a atualização das regras em 2025 representa um avanço para a categoria, reforçando a proteção e reconhecimento necessários para quem trabalha nas ruas.
FAQ – Perguntas frequentes sobre motoboy e adicional de periculosidade em 2025
Motoboy tem direito ao adicional de periculosidade?
Sim, motoboys que atuam em condições de risco comprovado têm direito ao adicional de periculosidade, previsto na legislação trabalhista.
Quais riscos caracterizam periculosidade para motoboys?
Os riscos incluem exposição constante ao trânsito intenso, violência urbana e manuseio de cargas que possam causar acidentes ou ferimentos graves.
Como é calculado o valor do adicional de periculosidade?
O adicional corresponde a 30% sobre o salário-base do motoboy, pago mensalmente enquanto durar a exposição ao risco.
Quais mudanças na lei ocorreram em 2025 para os motoboys?
Em 2025, a lei reconheceu novos critérios para periculosidade, ampliou a proteção ao motoboy e tornou obrigatória a oferta de EPIs e treinamentos.
O que o motoboy deve fazer para reivindicar o adicional?
Deve reunir documentos que comprovem a exposição ao risco, formalizar o pedido ao empregador e buscar orientação jurídica ou sindical se necessário.
Como a legislação protege os direitos CLT dos motoboys?
A legislação garante registro em carteira, pagamento de benefícios como FGTS e INSS, além das normas de segurança e do adicional para atividades perigosas.














